sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Parabéns Circuito das Águas Paulista


Nunca seremos mais os mesmos!  A contagem regressiva já iniciou e os preparativos para a Copa de 2014 também, e com muita força.  O brasileiro está vestindo a camisa desse que será o maior evento da história do futebol já vista pelos tupiniquins. Para se ter uma ideia em menos de 9 dias as inscrições para os voluntariados da copa atingiram a casa dos 95 mil, foi um verdadeiro congestionamento virtual no site da organizadora.
O governo acelerou as obras, as empresas de telefonia móvel se adequaram ao 4G banda larga (somente municípios acima de 500 mil habitantes), os investimentos nas 12 sedes foram ampliados, ações e projetos  sendo executados com mais agilidades e muitas outras dinâmicas.
Mas e o nosso turismo? Como está? Ele também! Está sendo planejado timidamente,  coordenado pelas secretarias estaduais e municipais de turismo com punho forte.  O Mtur (Ministério do Turismo) está investindo pesado para que o Brasil não faça ridículo perante os gringos, pois teremos a chance de mostrar que somos competentes, possuímos valores e técnicas do que apenas samba no pé e mulheres bonitas. O Brasil é o país do futebol, é o pais de um povo afetuoso, carismático e que possui uma economia de dar inveja a outros países.  Nossa região também faz jus a sua beleza natural e ao seu desenvolvimento. O Circuito das Águas Paulista tem muita coisa boa para ser ofertada e apreciada, iniciando em  Jaguariúna passando por Pedreira, Amparo, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Socorro, Lindóia e a estância hidromineral Águas de Lindóia. Localização perfeita para quem deseja  curtir a natureza, ar fresco, belas paisagens e de pessoas simples, mas que possuem uma enorme hospitalidade no coração. Esta região já está quase preparada para assumir o compromisso de receptividade estrangeira. Faltam apenas alguns detalhes que são insignificantes perante ao grande sucesso que a região faz turisticamente. Profissionais como agentes multiplicadores do turismo (frentistas, taxistas, guias de turismo, recepcionistas e etc.), o comércio e a comunidade já estão sendo treinados e capacitados para oferecer o que há de melhor: o jeitão do interior.  Parabéns a todos que estão empenhados para que a nossa região seja uma referência nacional e internacional, porque tudo isso é sinônimo de mais recursos financeiros, mais projetos, mais empregos e mais desenvolvimento para cada município envolvido direta ou indiretamente no turismo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Turismo para surdos


Desde o primeiro semestre de 2011 o Brasil vem sofrendo evasão de turistas para o exterior de uma forma acentuada. As diversas razões apontadas pelos especialistas são a queda da moeda estrangeira e a estabilidade financeira das classes B e C que aumentaram o seu poderio de compra devido o controle da economia brasileira. Dessa forma o Mtur (Ministério do Turismo) vem buscando soluções estratégicas para incentivar a permanência dos turistas em terras tupiniquins, mas é um trabalho árduo e a longo prazo. O Brasil possui um cenário exuberante de dar inveja a qualquer gringo, porém tem um turismo caro e não tão acessível assim  aos brasileiros como deveria ser.  Infelizmente o turismo nacional vem perdendo público não apenas porque é caro, mas também porque ainda não entendeu que há necessidade de fazer alguns ajustes neste mercado e conseqüentemente no seu público alvo. 
Recentemente passou uma reportagem na TV a respeito de um grupo de cegos que foi fazer um passeio turístico na cidade do Rio de Janeiro com direito a passeios de lanchas, submarinos e até helicópteros.  Parece utópico, mas é uma realidade que cresce cada vez mais, ou seja, o surgimento de perfis diferentes dos quais não estamos acostumados a ver.  Um outro perfil que está se destacando no mercado turístico e vem crescendo consideravelmente é o de "surdos". São pessoas que possuem alguma deficiência auditiva e que encontram dificuldades para encontrar intérpretes com  conhecimentos em turismo e LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Seria de enorme valia a elaboração de ações e de projetos que viessem de encontro as necessidades deste perfil que cresce a todo instante. Este crescimento não é pelo fato de estar nascendo mais crianças com determinados problemas, e sim, pela oportunidade que a estabilização da moeda brasileira oferece aos milhares de cidadãos que estão podendo viajar mais.
Pensar em estratégia não é apenas buscar soluções financeiras para evitar a evasão de turistas, e sim discutir políticas públicas do turismo que possam conscientizar os setores públicos e privados sobre os novos perfis e dar condições para que   valorizem o que há de mais lindo no Brasil. Afinal o turismo é para todos.

domingo, 26 de agosto de 2012

Turismo não é prioridade entre candidatos a vereadores


É sabido que diante da atual realidade dos municípios existem prioridades sociais a serem empregadas e discutidas com cidadãos como por exemplo a educação, a saúde e a segurança. Não devemos ser hipócritas em discordar dessa realidade, porém é lamentável perceber que as atividades como esporte, turismo e lazer tenham poucas ou quase nenhuma importância nos planos de governos de alguns vereadores. Prova disso é a falta de conhecimento das políticas públicas disponíveis e dos projetos que podem ser inseridos nas soluções socioeconômicas do município.  

Diante do cenário das propagandas eleitorais o que se vê são promessas que há muito tempo já poderiam ser aplicadas e disponibilizadas pelos governos, porém utilizam esses meios para ganharem novamente a confiança do povo.
O “novo” gera medo, porém devemos acreditar neste “novo” para que haja um norte diante das dificuldades que assolam a população em geral. Algumas opções do segmento turístico podem colaborar nas questões sociais, como por exemplo: projetos de turismo pedagógico nas escolas municipais, atividades esportivas entre as comunidades de bairros para que as mesmas possam formar futuros  jovens desportistas agregando educação e caráter. Existem inúmeros projetos do governo que incentivam tais ideias, além de disponibilizar recursos financeiros para a gestão dos mesmos.
Na atual propaganda eleitoral, exibida pela tv local, pode-se observar que apenas um, dos mais de duzentos candidatos a vereadores de Mogi Mirim, incluiu em seu plano de governo o desenvolvimento do turismo. Talvez ele tenha ouvido em algum lugar ou até mesmo pesquisado que o turismo traz desenvolvimento econômico, gera emprego e renda, além de contribuir para que o meio ambiente torne-se mais sustentável e etc. É fato que o governo federal tenha incentivado e disponibilizado recursos aos municípios que possuem projetos voltados para o turismo, ainda mais agora com chegada da Copa 2014 e outros megaeventos.  Um exemplo disso é o município de Jaguariúna foi escolhido para ser a sub-sede de um dos times da Copa de 2014, agora toda sua atenção está voltada para essa oportunidade única que servirá de experiência para se tornar uma cidade mais receptiva, buscar recursos oferecidos pela união e se tornar um município com identidade turística. Planejamentos, políticas públicas, diálogos com profissionais e uma gestão eficiente são ingredientes importantíssimos para o desenvolvimento turístico municipal.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Holambra - Um turismo exemplar


O sucesso de Holambra percorreu a distância que a separa da capital – 140 quilômetros – e tornou o vilarejo, fundado em 1948 por imigrantes holandeses, conhecido como a cidade das flores. Não é toa, já que ela é responsável por 40% das flores produzidas no país. 
Holambra se tornou Estância Turística do Estado de São Paulo em 1998, mas só em meados de 2007 despontou para o turismo, a partir de um projeto realizado pelo SEBRAE (o PDTR – Projeto de Turismo Receptivo) em conjunto com parceiros, entre eles a Prefeitura Municipal. Este projeto foi estruturante e contribuiu para que Holambra determinasse quais eram seus produtos e atrativos turísticos, capacitou seus empresários e os organizou para que, juntos, pudessem se divulgar e vender seus produtos e serviços.
Todo ano no mês de setembro, o lugar vira uma badalação só e chega a receber 300 000 turistas. O motivo é a Expoflora, o maior evento de plantas da América Latina. Durante todo o ano, no entanto, os turistas se esbaldam e voltam com o carro carregado de tulipas, rosas e orquídeas. Mas, literalmente, nem tudo são flores. A "Holanda brasileira" também atrai pelo charme europeu das fachadas de lojas e restaurantes. Os diversos moinhos por lá espalhados fazem o visitante sacar sua máquina fotográfica a todo instante.
Anote em sua agenda e visite de 30 de agosto a 23 de setembro a maior festa das flores da América Latina. Holambra é o maior exemplo regional de desenvolvimento turístico e respeito a comunidade.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Voluntários da Copa! Turismo escravo.

Apenas uma opinião construtiva. Eu dei um case em sala de aula para os meu alunos a respeito de uma estratégia do Mtur para tentar resolver um problema que acontecerá com a vinda dos grandes eventos - os famosos Elefantes Brancos que estarão disponiveis após esses eventos. O governo não sabe como irá recuperar os BILHÕES  investidos na obras. Opa! Bilhões investidos em cimentos, ferros, corrupções, desvios de verbas, super faturamentos e etc. Recentemente o governador de São Paulo vetou a lei que fiscalizaria obras da copa do mundo. Por que será heim? Como não se bastasse agora o governo vem solicitar voluntários para trabalharem nesses eventos. Ok, vamos levar pelo lado bom: estágios, conhecimentos, gente nova e etc. Mas de graça? Depois de investir Bilhões ele ainda quer mão-de-obra GRATIS. Sinto muito, mas isso não condiz com a nossa formação. Somos profissionais e merecemos ser reconhecidos financeiramente, e não com boas ações... alias, de boas ações já estamos cheios. O que queremos é ser respeitados e ter a nossa categoria reconhecida pelas autoridades. Assim como um mais um são dois, aqui vai uma sugestão lógica: o governo deveria solicitar a todos os envolvidos com o turismo, hotelaria e gastronomia, além dos agentes multiplicadores um cadastro para fornecer alguns auxílios como por exemplo bolsa da estudo para estudantes, bônus para viagens no Brasil, descontos em cinemas, teatros e outros para todos os voluntariados. É uma matemática simples. É uma gratificação simbólica que irá fazer bem aos voluntariados, que estão abarrotando os servidores de tantos e-mails para participar dos eventos. Para nós, que somos profissionais, desejamos algo a mais, pois estudamos e conhecemos o trade como um todo. Além do mais o que fico indignado é saber que os poucos órgãos representativos da nossa classe se calam diante desse absurdo.  Agora vamos imaginar que não seja um trabalho específico para turismólogos ou agentes multiplicadores do turismo. Alguém, que realmente tem o que fazer, não irá se dispor da sua família, seus estudos ou trabalho para pagar 20 dias de trabalho. Porque além de ser voluntários, os "escravos" (aproximadamente 15 mil até 2014), terão que bancar algumas coisas para sobreviver. Sendo que o governo bancará apenas locomoção dentro das sedes, uniformes e alimentação vindos dos bilhões investidos. Vale a pena pensar e avaliar tais situações.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Turismólogos e políticos, vocês conhecem o Dade?


Organizada pelo governador Geraldo Alckmin em primeiro de janeiro de 2011,  Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias – DADE, atualmente congrega 67 municípios denominados estâncias, entre balneárias, turísticas, hidrominerais e climáticas. Foi criado  em junho de 1989 para, entre outras atribuições, transferir recursos diretos para a execução de obras e programas ligados ao desenvolvimento do turismo nas cidades reconhecidas como estâncias.
A verba do DADE é um recurso que está disponível para cada estância no orçamento do Estado todos os anos. E, para recebê-lo, a Prefeitura deve determinar quais serão os objetos dos convênios a serem celebrados, ou seja, aonde a verba será aplicada. 
Esses objetos são apresentados primeiramente ao Conselho de Orientação e Controle do Fundo de Melhoria das Estâncias, por meio de planos de trabalho. Quando o Conselho aprova os objetos, a Prefeitura desenvolve um projeto para cada um deles, explicando detalhadamente como será utilizada a verba que receber do DADE. O departamento então analisa tecnicamente cada projeto e os aprova quando estiverem de acordo com as normas. Depois da aprovação dos projetos, os convênios entre município e DADE, são assinados, pelo prefeito e pelo secretário de Turismo do Estado. A partir daí, os recursos começam a ser liberados.
Lembrando que é fundamental os profissionais de Turismo terem noções básicas dessas políticas para auxiliarem no desenvolvimento turístico municipal. Com isso o desenvolvimento local chega mais rápido, a comunidade ganha e a captação de tributos aumenta, além da iniciativa de futuros projetos.

Regionalização do Turismo - Você sabia?



A regionalização do turismo foi idealizada pelo Mtur (Ministério de turismo), com o fim de melhor planejar as ações do turismo, possibilitando uma cooperação e parceria dos segmentos organizados da sociedade, como as instâncias governamentais, empresários, trabalhadores, instituições educacionais, o turista e a própria comunidade.

Conforme o Ministério do Turismo (2007):
"Regionalizar é converter a ação centralizada, que existe na unidade municipal, numa política mobilizadora capaz de realizar mudanças, tornando o planejamento sistemático e orientando o processo de crescimento local e regional, estadual e nacional de modo articulado e compartilhado".

O turismo é uma atividade que estimula a economia, não apenas de uma cidade, mas de maneira regional.

A região da Baixa Mogiana já dá os primeiros passos no quesito organização turística, mas ainda está tímida em relação a outras localidades com o mesmo propósito. O turista busca um bom roteiro, atividades diferenciadas e cidades que recebam bem. São esses itens que precisam ser explorados, aperfeiçoados e colocados a disposição dos visitantes de uma forma ordenada e sustentável.
Segundo alguns turismólogos, o turismo não compreende apenas o lazer, mas também outros nichos, como negócios, saúde, eventos e tecnologia. É uma atividade que gera impacto econômico na comunidade receptora e também na emissora, já que as informações são via agentes multiplicadores responsáveis pela disseminação dos atrativos disponíveis.
Há um vasto caminho a ser percorrido para que possamos oferecer atrativos e serviços com qualidade aos futuros visitantes, principalmente aos "gringos". Mas antes de nos preocuparmos em como recebê-los sugiro que tenhamos o cuidado de preparar o terreno para nós mesmos, donos dessa terra maravilhosa que é o Brasil. Temos que ter profissionais que pensem, organizem, planejem e descubram novos locais regionalizados para uma regionalização eficiente e condizente com as diretrizes do Mtur.

domingo, 19 de agosto de 2012

Um aeroporto predominantemente turístico

Recentemente foi inaugurado no município de Aracati - CE - um equipamento de extrema importância para a região nordeste do Brasil; o aeroporto Dragão do Mar  - Com uma dinâmica voltada para o trade turístico regional, este aeroporto foi construído com recursos do Mtur (Ministério do Turismo) e do governo do estado do Ceará. Seu custo está na casa dos R$ 23,7 milhões - com uma infraestrutura para comportar pousos e decolagens de aviões de grande porte, o aeroporto também será usado para o escoamento da produção local, além de desafogar o tráfego no aeroporto internacional de Porto Martins, em Fortaleza.
Ele é moderno, sinônimo de conforto e seguro, além de ser um legado fundamental para a cadeia produtiva do turismo e para a economia local.
O progresso já está na pista e aos olhos daqueles que norteiam o turismo como fonte de desenvolvimento para os próximos anos. O futuro está no ar, mais de 150 empregos serão gerados diretamente, muitas evoluções se instalarão na periferia do aeroporto e muitas serão as oportunidades.
Um aeroporto é um exemplo de ações de infraestruturas, que bem planejado, pode implementar a atividade turística como um todo e melhora a vida do cearense. Isto é desenvolvimento turístico.

sábado, 18 de agosto de 2012

Você sabe o que é Cluster turístico?


Uma das características mais fascinantes do produto turístico é a venda de um sonho: a promessa de uma experiência de vida gratificante e inesquecível. É por isso que o produto turístico em si não é propriedade exclusiva de um único fornecedor, como na compra de bens de consumo.  No caso de beneficiários de satisfação de turismo, turistas, depende de muitas variáveis exógenas e endógenas. Afinal o que é Cluster?
"Cluster turístico é o conjunto de atrativos com destacado diferencial turístico, concentrado num espaço geográfico delimitado dotado de equipamentos e serviços de qualidade, de eficiência coletiva, de coesão social e política, de articulação da cadeia produtiva e de cultura associativa, e com excelência gerencial em redes de empresas que geram vantagens estratégicas comparativas e competitivas" (BENI, 2003, p. 74).

É também a articulação de vários agentes públicos e privados cujas interações dependem do produto final: a experiência turística, e o teste final de um turismo bem-sucedido: fidelidade do visitante.A interação do consumo do produto turístico com a base local é uma das principais características dessa atividade, o que mostra seu papel fundamental nas estratégias de desenvolvimento local. Na maioria das atividades econômicas, é o produto que vai até o consumidor, mas no turismo é oposto, é o consumidor que busca pelo serviço. Devido a isto, a atividade do turismo tem forte impacto no desenvolvimento local. Nesta perspectiva, a atividade de turismo e o desenvolvimento local se fundem, quando as características regionais, sociais, culturais e ambientais são respeitadas.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um turismo sutentavel

Todo setor que apresenta um crescimento muito vertiginoso, traz por um lado, diversos benefícios econômicos às nações, mas por outro, algumas consequências negativas ao meio ambiente e ao bem-estar social. O setor de Turismo é um dos que mais tem crescido nos últimos anos, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos e sendo fonte captadora de divisas para os núcleos turísticos receptores. Contudo, seu crescimento não foge à esta regra geral de implicar em passivos sócio - ambientais, já que a natureza, juntamente com a cultura e o patrimônio histórico, são uma das matérias-primas mais relevantes da indústria turística. E esta, apesar de ser chamada por muitos de indústria sem chaminé é responsável por diversos impactos negativos nas localidades onde ela se instala e se desenvolve, decorrentes de sua indevida e mal planejada apropriação dos bens naturais, históricos e culturais dos povos.
A ausência de comprometimento do setor terciário da economia - do qual o turismo faz parte - em relação a certas questões de caráter sócio-ambiental, fez com que o modelo de desenvolvimento sustentável, já tão debatido e difundido na indústria, fosse trazido ao palco das discussões sobre planejamento turístico. É urgentemente necessário que o turismo seja desenvolvido de uma forma mais ambientalmente responsável e socialmente justa.
Nós, turismólogos e agentes multiplicadores do turismo devemos cobrar as autoridades para que haja uma visão mais aguçada aos assuntos relacionados ao turismo sustentável, afinal de contas ele é a mola propulsora da economia local segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo).

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O belo turismo da baixa mogiana


O interior paulista possui uma riqueza paisagística ímpar composta por elementos naturais e por arquiteturas de época que dão charme e vida aos olhos dos turistas.  Apreciar este tipo de beleza sensibiliza a consciência humana em desejar proteger e prestigiar o pouco que ainda existe da fauna e da flora atlântica. O governo estadual vem desenvolvendo ações que motivem os agentes multiplicadores do turismo a divulgarem e promoverem produtos turísticos disponíveis em suas regiões conforme a sua segmentação.
A baixa mogiana é uma microrregião privilegiada por possuir alguns ícones turísticos que atraem a atenção dos visitantes da capital paulista que procuram escapar da vida agitada, da poluição áudio-visual e da violência urbana buscando lazer e entretenimento num interior de característica caipira.
Composta por alguns município como por exemplo: Estiva Gerbi, Conchal, Lindóia, Águas de Lindóia, Serra Negra, Espírito Santo do Pinhal, Mogi Guaçu, Mogi Mirim e Itapira, esta microrregião possui um conjunto de turismo segmentado no espaço natural. O turismo no meio rural encabeça a lista das atividades mais procuradas pelos turistas, logo em seguida está o turismo ecológico que desperta a atenção de curiosos pelas belas paisagens naturais, além da bela arquitetura dos séculos XVII  e XIV que também está presente nesta rota. Eventos, gastronomia, feiras, artesanatos e negócios também fazem parte deste menu turístico-cultural, que por sinal vem chamando a atenção de autoridades governamentais sobre o poder de desenvolvimento turístico que está ocorrendo na região por meio de iniciativas ofertadas por organizações como o Sebrae e o Senar.
Valorizar o que há de melhor na baixa mogiana, é tratar de forma inteligente o desenvolvimento desta microrregião, não basta apenas promover, mas tem que haver uma disciplina de comprometimento por parte de todos para que se façam presentes a responsabilidade e sustentabilidade de um turismo caipira típico do interior paulista.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Turismo é para os fortes


Sim, o turismo é para aqueles que acreditam na força do desenvolvimento praticadas por diversas segmentações turísticas. Quem pensa que o turismo é apenas o deslocamento de pessoas de um lugar para o outro, está completamente enganado. Ele é muito mais do que isso, é uma fonte imensurável de renda para uma comunidade e também para os cofres públicos. Sem falar no progresso econômico que é despertado pelos agentes envolvidos, tanto público quanto privado. Sim, o turismo não é para os fracos! Os números  confirmam que o turismo brasileiro já faz parte do roteiro dos visitantes estrangeiros, a prova disso é que no primeiro semestre deste ano eles gastaram 6% mais do que os que vieram ao País no mesmo período do ano passado.
Os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil registram saldo positivo de US$ 3,273 bilhões nos primeiros seis meses no ano anterior, contra US$ 3,471 bilhões acumulados no mesmo período de 2012. Definitivamente o turismo é para os fortes. Nunca houve um interesse pela atividade turística como nos tempos atuais, tudo isso porque grandes eventos estão para acontecer e o mercado está borbulhando com as expectativas de resultados esperados pelos agentes envolvidos. Não é de hoje que o Brasil vem buscando alinhar sua política turística às exigências dos países que estão a anos-luz praticando um turismo sustentável, como é o caso da Costa Rica que vem desenvolvendo um belíssimo trabalho. Este país teve  a ideia de incentivar um turismo ecológico como grande atrativo que começou a se desenvolver nos anos 90, e, em 1996, o órgão de turismo nacional criou o Certificado para Sustentabilidade Turística (CST), um selo para medir o grau de sustentabilidade de hotéis e operadoras turísticas. Estamos localizados numa região muito  rica em paisagens naturais e muito próspera economicamente. Para analisar o seu potencial basta ver a dinâmica da economia das cidades vizinhas que dependem do turismo, como é o caso de Serra Negra, Socorro e etc. Nada é por acaso, tanto que o governo de São Paulo reconhece a nossa região como uma das potencialidade turísticas para recepcionar algumas delegações da Copa de 2014. É ver para para confirmar.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Turismo e política, combinam?

A resposta é sim! Claro que combinam, pois é através da política que os municípios se organizam para buscar os recursos disponíveis pela união que auxiliam nos investimentos turísticos. Lembrando que não basta ter uma política de captação de recursos satisfatória, tem que haver uma gestão eficiente de projetos e de suas execuções. Muitas vezes o recurso já está disponível, mas é aplicado de uma forma incorreta e com isso saindo do foco que realmente deve-se atingir, ou então, elabora-se um projeto desalinhado às necessidades do município.
Infelizmente muitas pessoas, os desinformados de plantão, consideram o turismo como um bem supérfluo e que não contribui com desenvolvimento local. Outras dizem que os recursos só devem ser investidos em localidades com a vocação turística já existente. Sinto muito em dizer, mas todas essas objeções são falsas e ultrapassadas, pois o turismo é considerado pelos órgãos da OMT (organização mundial de turismo) e Mtur (Ministério do turismo - Brasil) como uma atividade responsável pelo desenvolvimento socioeconômico, além de gerar emprego e renda e muitos outros benefícios.
Em período eleitoral tem que haver uma curiosidade aguçada para os planos de governos apresentados pelos candidatos. Algumas prioridades como saúde, educação e segurança devem encabeçar o plano, porém um cidadão não pode viver apenas em função desses elementos. Um cidadão tem direito de trabalhar e aproveitar seus momentos ócios para fazer um passeio, viajar, curtir a família e etc. É neste instante que entram as opções de turismo local para satisfazer a necessidade do cidadão. É óbvio que se ele possui recursos financeiros buscara atrativos distantes e com isso deixará seu dinheiro lá, já os menos favorecidos deverão procurar algo que esteja em seus alcances. Por isso que uma política pública séria e voltada para o turismo local deve fazer parte do plano de governo dos candidatos para que o cidadão aplique o dinheiro no seu próprio município gerando desenvolvimento, emprego e renda. Isto chama-se comprometimento.