Todo setor que apresenta um crescimento muito vertiginoso, traz por um lado, diversos benefícios econômicos às nações, mas por outro, algumas consequências negativas ao meio ambiente e ao bem-estar social. O setor de Turismo é um dos que mais tem crescido nos últimos anos, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos e sendo fonte captadora de divisas para os núcleos turísticos receptores. Contudo, seu crescimento não foge à esta regra geral de implicar em passivos sócio - ambientais, já que a natureza, juntamente com a cultura e o patrimônio histórico, são uma das matérias-primas mais relevantes da indústria turística. E esta, apesar de ser chamada por muitos de indústria sem chaminé é responsável por diversos impactos negativos nas localidades onde ela se instala e se desenvolve, decorrentes de sua indevida e mal planejada apropriação dos bens naturais, históricos e culturais dos povos.
A ausência de comprometimento do setor terciário da economia - do qual o turismo faz parte - em relação a certas questões de caráter sócio-ambiental, fez com que o modelo de desenvolvimento sustentável, já tão debatido e difundido na indústria, fosse trazido ao palco das discussões sobre planejamento turístico. É urgentemente necessário que o turismo seja desenvolvido de uma forma mais ambientalmente responsável e socialmente justa.
Nós, turismólogos e agentes multiplicadores do turismo devemos cobrar as autoridades para que haja uma visão mais aguçada aos assuntos relacionados ao turismo sustentável, afinal de contas ele é a mola propulsora da economia local segundo a OMT (Organização Mundial do Turismo).
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