A aviação encurtou as distancias e agilizou os negócios e as viagens de turismo. Há pouco tempo para irmos de São Paulo ao Rio de Janeiro tínhamos que enfrentar uma verdadeira maratona nos terminais rodoviários além das exaustivas sete ou oito horas de viagem no famoso Flecha Azul da viação Cometa. Hoje em dia gastamos míseros 25 minutos numa ponte aérea São Paulo-Rio além das várias opções de valores, comodidades e etc. Para o turismo está mais evidente que viajar de avião é um excelente negócio pois o aproveitamento do tempo é maior no destino turístico.
Nunca houve uma dinâmica tão absoluta e crescente como a que vemos hoje no cenário da aviação em relação a viagens e turismo. Podemos até afirmar que existe um excesso no fluxo na capacidade carga permitida pela infraestrutura existente. Com isso os aeroportos brasileiros tornaram-se sucateados, com aeronaves antigas e uma malha aérea inchada devido a falta de tecnologia. Não quero aqui criticar veementemente esse meio de transporte considerado um dos mais seguros do mundo, mas convenhamos que há muito o que se fazer às vésperas dos mega-eventos como a Copa de 2014 e a Olimpíadas de 2016. Acredito que uma solução rápida e emergencial de muita importância seria a ampliação, a adaptação e a introdução de novas tecnologias para os aeroportos que já estão em operação, como é o caso de Viracopos (Campinas/SP). Construir transportes terrestres de fácil acesso também seria uma boa ideia, porque a maioria dos aeroportos estão longe da área central dos municípios. Outra opção seria o estudo técnico para viabilizar a construção de novos aeroportos em regiões estratégicas para atender as necessidades sociais, comerciais, industriais, econômicas e turísticas. Mogi Mirim está estrategicamente num eixo regional econômico muito favorável para sediar um aeroporto de grande porte. Um aeroporto pode quebrar fronteiras sócio-econômicas, gerar renda para a comunidade e para os cofres públicos, mas não podemos esquecer da degradação do meio ambiente, pois os impactos são irreversíveis à natureza e ao ser humano. Mas nada que um bom planejamento composto por uma equipe de profissionais comprometidos com a flora e fauna não possa solucionar esta questão. Criar planos de ações que venham de encontro com manejo de animais, o plantio de árvores e o deslocamento de pessoas que ali habitam para compensar o estrago imensurável da construção desse equipamento tão necessário e importante para a nossa região.
Pensar num aeroporto é preciso, mas planejar é extremamente necessário.
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