quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vocação turística dos municípios



Recentemente encontrei um atrativo em Natal/RN que foi “criado”  pela prefeitura municipal de Santa Cruz para atrair turistas, arrecadar recursos e desenvolver o turismo local. Trata-se da estátua de Santa Rita de Cássia, tanto que é a maior do Brasil superando o Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Esta estátua religiosa é responsável pelo fluxo de pessoas que começaram a visitar o local, que proporcionou uma expectativa de vida melhor aos moradores. Isto reforça a minha tese de que toda e qualquer cidade possui sua identidade turística. Para identificar qual a vocação mais apropriada para o turismo local devemos explorar os elementos culturais, históricos, folclóricos, religiosos e sócio-econômicos. Por exemplo, a região de Campinas pode ser considerada o seleiro desses elementos, pois o cenário é propício para despertar o desenvolvimento turístico de cada município, além de gerar renda e desenvolvimento econômico a comunidade. Essa dica vale principalmente para: Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapira, Artur Nogueira, Santo Antonio de Posse e Estiva Gerbi.
Vamos pegar exemplos práticos além de Santa Rita temos a cidade mineira de Varginha que, a partir do momento que foi relatado o aparecimento de um E.T., aproveitou a ocasião para atrair visitantes/turistas  ao local onde apareceu o tal E.T. Hoje a cidade vive praticamente do turismo.  Outro exemplo prático é a cidade de Joanópolis/SP, esta se baseou na lenda do lobisomem para atrair os visitantes/turistas. E deu certo! A cidade hoje vive do turismo, arrecada dinheiro, gera emprego e oferece condições para a comunidade.
Acredito que o turismo está na raiz de cada cidade, basta buscarmos os elementos fundamentais para gerar a vocação turística. Depende de nós, turismólogos e poder público.



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