quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ineficiência no atendimento turístico


Amigos, quero expressar o meu ponto de vista em relação a este fato. Há muito tempo ouvimos falar que o padrão de qualidade das empresas vem sofrendo uma evolução no quesito atendimento. Atendimentos ágeis, soluções prévias, enfim diversos artifícios para mascarar uma deficiência muito comum nos meios de atendimentos (Sacs, Help Desks e etc.), que é o fator “humano”. De nada adianta ter uma equipe PhD em soluções mas que não possui um relacionamento humanizado na hora de falar com o cliente. Esta prática é muito comum no setor público do que no privado. O motivo é porque o servidor público está o tempo todo submetido a estafa e ao excesso de trabalho delegado a ele. Com isso ele torna-se irritado, mau-humorado, mau-educado, descarregando todo seu estresse no usuário do serviço. E nesses casos o servidor dificilmente será penalizado pelo órgão público de uma forma coerente, pois o caminho para uma punição administrativa é muito longo, burocrático e desanimador. Já nas empresas privadas os cuidados são mais expressivos porque a concorrência é acirrada e o consumidor tem diversas opções de escolha.  Mas mesmo assim a humanização é ineficiente, o consumidor muitas vezes se frustra e levar uma péssima imagem da empresa responsável pelo produto ou serviço.
Na minha união acredito que as empresas públicas e privadas deveriam submeter seus colaboradores a cursos específicos de humanização e excelência no atendimento ao público. Fazer com que o atendente seja empático com o seu receptor, saber com lidar com as palavras, ser atencioso, simpático, solidário, enfim dessa forma haverá uma melhor eficiência no atendimento ao cliente e as empresas elevarão suas reputações perante o mercado competitivo. Eu fui convidado a ministra uma palestra com o tema "Cria e Inovar com Atitudes",  tive o privilégio de abordar diversos assuntos, mas quando cheguei na parte de "empatia no atendimento" o foco aumentou e tive que extender minha apresentação. Sabe por que? Porque as empresas estão preocupadas em solucionar problemas relacionados com esse tema.  Ainda há uma luz, vamos clarear mais as ideias, principalmente para o setor turístico. Sucesso a todos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vocação turística dos municípios



Recentemente encontrei um atrativo em Natal/RN que foi “criado”  pela prefeitura municipal de Santa Cruz para atrair turistas, arrecadar recursos e desenvolver o turismo local. Trata-se da estátua de Santa Rita de Cássia, tanto que é a maior do Brasil superando o Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Esta estátua religiosa é responsável pelo fluxo de pessoas que começaram a visitar o local, que proporcionou uma expectativa de vida melhor aos moradores. Isto reforça a minha tese de que toda e qualquer cidade possui sua identidade turística. Para identificar qual a vocação mais apropriada para o turismo local devemos explorar os elementos culturais, históricos, folclóricos, religiosos e sócio-econômicos. Por exemplo, a região de Campinas pode ser considerada o seleiro desses elementos, pois o cenário é propício para despertar o desenvolvimento turístico de cada município, além de gerar renda e desenvolvimento econômico a comunidade. Essa dica vale principalmente para: Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapira, Artur Nogueira, Santo Antonio de Posse e Estiva Gerbi.
Vamos pegar exemplos práticos além de Santa Rita temos a cidade mineira de Varginha que, a partir do momento que foi relatado o aparecimento de um E.T., aproveitou a ocasião para atrair visitantes/turistas  ao local onde apareceu o tal E.T. Hoje a cidade vive praticamente do turismo.  Outro exemplo prático é a cidade de Joanópolis/SP, esta se baseou na lenda do lobisomem para atrair os visitantes/turistas. E deu certo! A cidade hoje vive do turismo, arrecada dinheiro, gera emprego e oferece condições para a comunidade.
Acredito que o turismo está na raiz de cada cidade, basta buscarmos os elementos fundamentais para gerar a vocação turística. Depende de nós, turismólogos e poder público.