Já fazia um bom tempo que eu não ouvia falar de revolução no setor turístico, que aliás cresce numa velocidade absurda. Quem está do outro lado não consegue enxergar o turismo como nós, profissionais turismólogos, conseguimos ver e entender. As vezes as pessoas me abordam na rua e perguntam se tudo isso que proponho em meus posts e artigos são realmente possíveis, então respondo que sim, desde que não emperrem na burocracia. Que por sinal é um dos fatores que mais travam os projetos turísticos no Brasil. Nessa hora temos que ser frios e firmes para colocar em prática a nossa criatividade e o empreendedorismo que há dentro de cada um de nós. Nem sempre podemos contar com verbas ou recursos direcionados para o turismo, com isso temos que sugerir ideias que supram as necessidades e fomentem o trade turístico. Por que criar novos atrativos? Isto custaria caro e muito provável não sairia do papel. Ao invés de criar novos, que tal recuperar o que já existe e o que está abandonado? Isto sim custaria um valor bem menor e com certeza as chances de sair do papel seriam bem maiores. Mas também existe um probleminha chamado "vaidade política", aí já é uma outra história para uma outra matéria. Mas vamos continuar... claro que precisamos dar um "Up", inovar e coisa e tal, mas se não tem dinheiro o negócio é improvisar e fazer do limão uma deliciosa limonada suíça.
Quando temos algum tipo de atrativo de turismo já pré-montado e que um dia já serviu de referência para os visitantes, os riscos são menores e as possibilidades de conquistar simpatizantes que desejam incentivar e patrocinar os recursos são bem maiores. Jamais imagine que um atrativo deva ser recuperado apenas pra marcar tabela, ou pra mostrar que ele é mais uma caridade governamental. Ao recuperar um atrativo turístico você estará viabilizando algo que irá promover a qualidade de vida entre seus usuários. Além do mais vai contemplar a inclusão social, agregará valor a outros atrativos, gerará oportunidade de trabalho e renda na comunidade. Enfim, será uma revolução turística. Essa revolução é necessária para que os municípios acordem para o "novo" programa de regionalização do turismo promovido e definido pelo Ministério do Turismo. Os municípios que estiverem afim de sair na frente terão que arregaçar as mangas, contratar técnicos de turismo ou turismólogos para plumarem as ideias, senão, vão comer poeira. Afinal de contas o turismo está tão ágil quanto a tecnologia moderna.