Está cada vez mais comum os acidentes no trade turístico. Mas quem são os culpados? Proprietários, operadores, engenheiros... quem? Imperícia, imprudência ou negligência? Ou apenas mais uma fatalidade e vamos tocar o barco pra frente? NÃO! Aceitar desculpas esfarrapadas para proteger ou minimizar as penas dos responsáveis, isso não é moral. Outra coisa imoral são aqueles termos de responsabilidade que obrigam o turista assinar antes da prática de qualquer atrativo de risco. E a tragédia ocorrida no Hopi Hari, onde uma garota de apenas 14 anos de idade foi arremessada do brinquedo Torre Eilffel tendo traumatismo craniano e levando-a ao óbito? Vários outros acidentes ocorrem longe da mídia e dos nossos conhecimentos. Recentemente recebi a notícia de que uma turista despencou de uma altura de 15 metros por causa do rompimento do cabo de aço que era utilizado para descidas de tirolesa numa fazenda na cidade de Águas de Lindóia. Infelizmente a turista paulistana não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Até o momento ninguém sabe de nada e muito menos de quem é a culpa. Obviamente foi uma fatalidade anunciada. Claro! Sou enfático em dizer de que a presença de um profissional do turismo nesses tipos de atrativos pode fazer a diferença e até mesmo salvar vidas. O turismólogo é um profissional responsável pelo planejamento dos elementos quem compõem o setor turístico, seja um grande empreendimento, uma excursão ou até mesmo um cabo de aço esticado de um ponto ao outro. Na faculdade são aplicadas atividades de segurança ao turista, primeiros socorros, vistoria de equipamentos, enfim, muitas outras disciplinas que fazem parte do currículo do turismo para proteger o bem maior que é a vida. Muitas vezes o empresário acha desnecessário contratar os serviços de um turismólogo achando que é uma balela e que vai desperdiçar dinheiro. É uma tolice e um vício que dominam os empresários. Por isso quero afirmar a importância de levar a profissão a sério e mostrar aos empresários envolvidos com o trade turístico que nós, turismólogos, somos tão importantes quanto o pilar de sustentação num empreendimento turístico.
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