terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Minha carreira e a dinâmica do Turismo

Quando eu era acadêmico sempre ouvia pelos corredores da faculdade que trabalhar em agências de viagens não era um bom negócio devido às exigências e aos longos períodos de estresses que nenhum ser humano deveria se submeter no exercício de sua função. Eu achava estranho tais comentários porque a profissão de agente de viagens era sempre o ponto de referência para os aspirantes do curso de Turismo.  Como eu sempre tive meus pés na roça resolvi, então,  me dedicar a um segmento novo que estava bombamdo naquele momento que era o Turismo Rural. Comecei a participar de fóruns, palestras e eventos de diversas regiões do estado de São Paulo. Pude aprender e amadurecer as idéias com os "monstros" do Turismo Rural como por exemplo: o saudoso Renato Bravo, a Mara Flora e muitos outros. Meus estágio e TCC tiveram temáticas sobre o Turismo Rural do município de Pedreira-SP, onde pude exercer a função de auxiliar técnico de uma associação e  implantar o Circuito das Pedras organizada por sete propriedades rurais. Também fui agraciado com um convite para participar do curso de formação de instrutores de Turismo Rural do SENAR-SP. após a conclusão do curso retornei à Mogi Mirim e comecei timidamente a fazer um inventário local de propriedades rurais com potenciais turísticos e vocacionados a tais atividades. Meu trabalho começou a se destacar quando fui convidado a integrar o corpo de instrutores de uma Ong em Mogi Mirim para ministrar cursos de Turismo voluntariamente.   A partir daí as portas foram se abrindo e outras oportunidades surgindo. Mas alguma coisa ainda estava faltando. Pois é, você deve estar se perguntando: o que estava faltando?  Eu digo! Estava faltando conhecer a dinâmica do verdadeiro Turismo versus Turista. Por isso abracei a primeira oportunidade que surgiu para trabalhar numa agência de viagens e turismo. Durante seis meses pude suar a camisa com horários certos para entrada, mas jamais com horários certos para saída. Neste período eu paguei para trabalhar e com um salário (não comissionado) um pouco menos que R$ 800,00 consegui concluir algumas disciplinas que ainda me restavam na faculdade e pude executar alguns dos meus projetos.
Tudo começou a fluir intensamente em minha mente, pois conhecer a dinâmica de uma agência de viagens é o mesmo que você decifrar um código de genoma, é prazeroso, é complicado, é andar de mãos dadas com o renovo. É poder desvendar mistérios que somente podem ser vistos dentro de uma agência.  São situações adversas que não se aprendem em sala de aula.  Estudar esse fundamento Turismo versus Turista só é possível quando você presencia a queixa de um cliente (turista) sobre um pacote mal elaborado ou um serviço mal prestado, ou um equipamento ineficiente e etc. Essa tal dinâmica pode ser de grande valia para os futuros turismólogos que desejam aplicar qualidade em seus futuros projetos, tendo como base essa ponte Turista versus Turismo. Sempre digo em meus cursos que quem quiser saber o fundamento do Turismo tem que se "enfiar" numa agência e suar sangue para competir com um mercado cada vez mais competitivo e avassalador. Aqui está um pouco sobre a minha carreira. Mas ela não termina aqui, pois iniciei minha pós-graduação em "Sustentabilidade, Desenvolvimento e Gestão em Projetos Sociais". Obrigado a todos que tem um pouco de culpa nessa história, os mestres e amigos acadêmicos. Sucesso e paz a todos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

De 2011 para 2012

Hoje é um dia muito especial, pois as coisas estão caminhando para os seus eixos. Tudo porque o Turismo está sendo o assunto mais comentado nos últimos seis meses e será por mais alguns anos.  A mídia é fantástica em elaborar roteiros para vender produtos que o brasileiro mal sabe comercializa-lo tecnicamente como um produto propriamente dito.    Como assim? Ora, o Brasil está escancarando suas reservas para investir em grandes "elefantes brancos" para os eventos esportivos de 2014 e 2016. Mas e a qualidade da mão-de-obra? Como ela está? Péssima! Existem muitas pessoas em busca de oportunidades, porém não possuem técnicas compatíveis com as exigências das ofertas de trabalhos. Quando a pessoa possui técnica, sempre lhe falta algo como por exemplo dificuldades na comunicação. Ou quando comunica-se excelentemente bem, não possui tino para trabalhos braçais. É aí que mora o perigo!  O Brasil necessita urgente de profissionais qualificados e capacitados para atender a demanda que está por vir.  Um turismólogo apenas não faz verão, mas vários são capazes de mudar muita coisa nesse Brasil. Essa é minha dica para 2012.  Já somos a sexta economia do mundo e continuamos na bagunça! Mas onde estão os empregos, as oportunidades e tantas outras promessas? Somos nós, turismólogos, que devemos dar o primeiro passo para 2012...e  ao velho amigo 2011... um adeus sem mácula. 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Do lixo ao luxo


Nós, turismólogos, devemos ter a sensibilidade e a empatia para descobrirmos o que realmente um turista pensa sobre os atrativos e serviços oferecidos para ele. Descobri que todo acadêmico deveria passar um tempo dentro de uma agência estagiando para entender os sentimos dos turistas e o que o mercado tem a oferecer para ele. Do lixo ao luxo, infraestrutura sucateada, mão-de-obra ineficiente, enfim quem está do lado de fora jamais enxergará esta crítica. Somos capazes de mudar a cara do turismo brasileiro. 
Turismólogos, Paz a todos.